As estruturas canavieira e citrícola em Alagoas, Pernambuco e São Paulo

Autores

  • Ludmila Giuli Pedroso
  • André Maia Gomes Lages Universidade Federal de Alagoas
  • Rômulo Poliano Silva

Palavras-chave:

cana-de-açúcar, laranja, shift-share

Resumo

Este artigo verifica, por meio de uma análise comparativa descritiva, as fontes de crescimento das culturas canavieira e citrícola nos municípios das microrregiões da Mata Alagoana, Mata Setentrional Pernambucana, Mata Meridional Pernambucana e de Ribeirão Preto, SP, a partir de dados da Pesquisa Agrícola Municipal de 1990 e 2012 (PAM-IBGE). É utilizado o método shift-share como meio analítico de gerar informações relevantes para a verificação de problemas regionais específicos. Para Pernambuco, verifica-se decadência da produção canavieira e a substituição por outras atividades. Alagoas é o estado com maior dependência da produção canavieira, mas há necessidade de melhoria tecnológica do cultivo para a sobrevivência da cultura. Já São Paulo desponta como líder brasileiro da produção canavieira, que tem tomado espaço de outras culturas. Na citricultura, entretanto, São Paulo enfrenta crise – tem havido substituição por outras culturas. Também em Alagoas, a citricultura enfrenta problemas de baixo rendimento produtivo e de comercialização – a bovinocultura de corte e leite, por exemplo, competem no mesmo espaço produtivo.

Biografia do Autor

Ludmila Giuli Pedroso

Economista, doutoranda em Economia.

André Maia Gomes Lages, Universidade Federal de Alagoas

Professor do Mestrado em Economia Aplicada da Universidade Federal de Alagoas.

Rômulo Poliano Silva

Economista, mestrando em Economia Aplicada.

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Como Citar

Pedroso, L. G., Lages, A. M. G., & Silva, R. P. (2015). As estruturas canavieira e citrícola em Alagoas, Pernambuco e São Paulo. Revista De Política Agrícola, 24(3), 88–101. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/1039

Edição

Seção

Artigos Científicos