Biodiesel e inclusão social no Nordeste

Autores

  • Vívian Beatriz Lopes Pires Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
  • Luiz Carlos Brito Lourenço Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (FAV/ UnB)

Palavras-chave:

agricultura familiar nordestina, biocombustíveis, geração de emprego e renda

Resumo

O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) foi lançado sob o pressuposto de que o impulso da demanda de mamona cultivada por agricultores familiares do Nordeste para produzir biodiesel promoveria sua inserção nessa nova cadeia produtiva e contribuiria para atenuar disparidades regionais. Para alcançar esse objetivo prioritário, o governo federal definiu três instrumentos. Dois deles foram alterados durante o período 2008–2013, mas isso não foi suficiente para melhorar o fraco desempenho social do PNPB. Este artigo confronta esse resultado com as alterações introduzidas nos instrumentos de inclusão social por meio de metodologia apoiada na relação benefício/custo e em pesquisa semiestruturada. Conclui-se que as limitações estruturais da agricultura familiar nordestina dificultam sua inserção social se os estímulos de demanda do PNPB não forem complementados por políticas públicas que ampliem a oferta de matérias-primas para o biodiesel.

Biografia do Autor

Vívian Beatriz Lopes Pires, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

Mestre em Agronegócio, servidora do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Luiz Carlos Brito Lourenço, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (FAV/ UnB)

Doutor em Ciências Sociais, professor Adjunto da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (FAV/ UnB).

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Como Citar

Pires, V. B. L., & Lourenço, L. C. B. (2015). Biodiesel e inclusão social no Nordeste. Revista De Política Agrícola, 24(3), 32–42. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/1035

Edição

Seção

Artigos Científicos