Instabilidade da agricultura familiar no Semiárido

Autores

  • José de Jesus Sousa Lemos
  • Daiane Felix Santiago

Palavras-chave:

Agricultura instável, pobreza rural, produção de alimentos, seca.

Resumo

O objetivo do estudo é estimar instabilidades temporais associadas ao valor da produção, área colhida, produtividade e produção per capita de feijão, mandioca e milho, as principais lavouras, cultivadas em regime de sequeiro e predominantemente na forma de consórcios, destinadas à produção de alimentos em unidades agrícolas familiares nos municípios do Semiárido do Ceará e Rio Grande do Norte. O período de análise é de 1991 a 2017, e os dados de origem secundária foram obtidos da Produção Agrícola Municipal (PAM/IBGE). Os coeficientes de variação (CV) das variáveis envolvidas na pesquisa foram usados para medir a instabilidade. Para criar o índice de instabilidade temporal (INST), que foi o instrumento aferidor da instabilidade agregada dos municípios, agruparam-se os CV dos quatro indicadores num único fator, via método de decomposição em componentes principais da análise fatorial. Os resultados apontaram que todos os municípios estudados exibiram níveis de instabilidade considerados altos ou muito altos. A pesquisa mostrou também que a instabilidade na produção das lavouras é maior no Rio Grande do Norte do que no Ceará.

Biografia do Autor

José de Jesus Sousa Lemos

Engenheiro-agrônomo, doutor em Economia Rural dos Recursos Naturais e Ambiental, professor titular e Coordenador do Laboratório do Semiárido (LabSar) da UFC.

Daiane Felix Santiago

Engenheira-agrônoma, doutoranda em Economia.

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Publicado

2020-05-22

Como Citar

Lemos, J. de J. S., & Santiago, D. F. (2020). Instabilidade da agricultura familiar no Semiárido. Revista De Política Agrícola, 29(1), 94. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/1478

Edição

Seção

Artigos Científicos