Comércio internacional de produtos agrícolas: Alca e OMC

Autores

  • G. Edward Schuh Regent Professor of International Economic Policy, University of Minnesota e Professor of International Trade and Investiment Policy, University’s Humphrey Institute of Public Affairs, Minneapolis.

Resumo

Num importante período, após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil seguiu uma política de industrialização de substituição de importação (ISI), na qual se assentava a política de desenvolvimento econômico. A política de substituição de exportação favoreceu a indústria com elevados níveis de proteção, e, ao mesmo tempo, discriminou severamente a agricultura, pela via das políticas de comércio internacional. Por um longo período, a taxa de câmbio permaneceu sobrevalorizada, impondo, assim, um imposto de exportação implícito de caráter geral, mas o qual incidiu mais pronunciadamente sobre agricultura, em função do maior valor de suas exportações, comparado com as da indústria e de seu potencial exportador. Ainda, o Brasil estabeleceu um grande número de taxas de exportação explícitas e confiscos sobre as exportações agrícolas, limitando fortemente o acesso dos agricultores aos mercados externos. Aquela posição conflitava com a grande maioria das medidas protecionistas do tempo, e, ainda, excluía delas os produtos industriais que obedeciam outras regras que favoreciam as exportações dos mesmos.

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Publicado

2015-06-25

Como Citar

Schuh, G. E. (2015). Comércio internacional de produtos agrícolas: Alca e OMC. Revista De Política Agrícola, 13(2), 17–25. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/985

Edição

Seção

Artigos Científicos