Etanol: do início às fases atuais de produção

Autores

  • Marcelo Lopes de Moraes Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
  • Mirian Rumenos Piedade Bacchi Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/Usp).

Palavras-chave:

Centro-Oeste, flex-fuel, histórico.

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar o uso do etanol como combustível no Brasil, desde as primeiras iniciativas até o momento atual, caracterizado pela expansão da produção para o Centro-Oeste e pela crise depois de 2008. Com a estabilidade do preço do petróleo e diante de problemas internos, como os relacionados ao abastecimento e ao fim dos subsídios governamentais, o Proálcool ficou ‘adormecido’ (1996–2002). Em 2003, inicia-se o segundo impulso ao etanol no Brasil, sendo esse período denominado ‘revolução-flex’ (2003–2008). Esse impulso ocorre num cenário de expansão da atividade canavieira para regiões que não as tradicionais. A partir de 2008, por uma série de motivos, essa fase de expansão torna-se fase de incerteza/estagnação (2009–2013), frustrando as expectativas do setor. O abandono do mecanismo de congelamento do preço da gasolina como instrumento de contenção inflacionária, somada a políticas governamentais de médio e longo prazos para uso de biocombustíveis, poderia resultar numa retomada de crescimento da atividade canavieira, especialmente no Centro-Oeste. A expansão nessa região depende, em grande medida, de investimentos em infraestrutura, como o álcoolduto.

Biografia do Autor

Marcelo Lopes de Moraes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Doutor em Economia Aplicada, professor adjunto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

Mirian Rumenos Piedade Bacchi, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/Usp).

Doutora em Economia Aplicada, professora titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/Usp).

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Publicado

2015-02-25

Como Citar

Moraes, M. L. de, & Bacchi, M. R. P. (2015). Etanol: do início às fases atuais de produção. Revista De Política Agrícola, 23(4), 5–22. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/950

Edição

Seção

Artigos Científicos