Migração e diferencial de rendimento no setor agrícola brasileiro

Autores

  • Francieli Tonet Maciel Mestre pela Universidade Estadual de Maringá e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Economia do Cedeplar/UFMG.
  • Marina Silva da Cunha Pós-Doutora pela Universidade de Brasília e professora associada do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá.

Palavras-chave:

Mercado de trabalho, Migração, Rendimentos,

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar as características e o diferencial de rendimentos dos migrantes e dos não migrantes no setor agrícola brasileiro. São utilizadas as informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do IBGE, de 2009, e estimadas as regressões de rendimento. Os resultados do trabalho indicam que os migrantes desse setor têm rendimento superior ao dos não migrantes dos estados de origem e dos estados de destino, ou seja, são positivamente selecionados. Desagregando o País segundo as grandes regiões, verificou-se que o rendimento dos migrantes no destino é superior ao dos não migrantes apenas nas regiões Norte e Centro-Oeste. Por sua vez, considerando o estado de origem, os migrantes que nasceram nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul têm um rendimento superior ao daqueles que não migraram e permaneceram no seu estado de origem. Observou-se também que, em período recente, esse diferencial positivo entre os migrantes e os não migrantes diminuiu no setor agrícola brasileiro.

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Publicado

2012-08-10

Como Citar

Maciel, F. T., & Cunha, M. S. da. (2012). Migração e diferencial de rendimento no setor agrícola brasileiro. Revista De Política Agrícola, 21(2), 4–20. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/93

Edição

Seção

Artigos Científicos