Dinâmica locacional da vitivinicultura no Rio Grande do Sul e no Vale do São Francisco

Autores

  • Luciane Schneider Kümmel
  • Márcia Azanha Dias de Moraes
  • Pedro Valentim Marques

Palavras-chave:

expansão geográfica, fatores locacionais, vinho

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar os fatores locacionais que influenciaram a tomada de decisão de expandir os investimentos da atividade vitivinícola em novas regiões do Rio Grande do Sul (Serra do Sudeste e Região da Campanha) e no Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco). A metodologia adotada foi o levantamento de dados primários por meio de entrevista direta com empresários do setor. A abrangência da pesquisa foi de 73,3 % da população-alvo e ocorreu em dezembro de 2005, no Rio Grande do Sul e em janeiro de 2006, no Vale do São Francisco. Com essa pesquisa, constata-se que, no Brasil, a atividade vitivinícola é condicionada à distribuição espacial dos recursos produtivos, destacando-se fatores edafoclimáticos, qualidade da matéria-prima, comportamento do empresário e disponibilidade de terras. A pesquisa ainda revelou que as empresas estão preocupadas com a qualidade final do produto (vinho), a qual é otimizada pela alta qualidade da matéria-prima (uva) que por sua vez depende das condições edafoclimáticas da região produtiva. Tal preocupação e/ou necessidade provocou essa expansão geográfica da atividade para a Serra do Sudeste e para a Região da Campanha, no Rio Grande do Sul, e no Vale do São Francisco, na Região do Semiárido, no Nordeste.

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Como Citar

Kümmel, L. S., Moraes, M. A. D. de, & Marques, P. V. (2015). Dinâmica locacional da vitivinicultura no Rio Grande do Sul e no Vale do São Francisco. Revista De Política Agrícola, 18(1), 36–49. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/363

Edição

Seção

Artigos Científicos