Razão ótima de hedge para soja em Goiás e Mato Grosso

Autores

  • João Antônio Vilela Medeiros Universidade Federal de Goiás
  • Cleyzer Adrian da Cunha Universidade Federal de Goiás
  • Alcido Elenor Wande Embrapa Arroz e Feijão

Palavras-chave:

comercialização de soja, mercado de futuros, risco de mercado.

Resumo

O objetivo geral deste trabalho foi estimar a razão ótima de hedge como forma de gestão de investimentos em contratos de soja em grão no município de Sorriso, MT, e na região de Rio Verde, GO. As regiões foram escolhidas pela importância de suas respectivas produções no contexto nacional de comercialização de grãos, tendo Mato Grosso como o principal produtor nacional e o município de Rio Verde como maior produtor em Goiás. Os resultados mostram que Rio Verde e Sorriso devem fazer hedge de 53,88% e 69,44% da produção no mercado spot para terem 42,47% e 52,85% de efetividade, respectivamente. A simulação de bootstrapping mostrou também a disparidade nos resultados da razão ótima de hedge, em que, das 1.000 repetições, cerca de 700 repetições se concentraram acima de 54% para Rio Verde. Já para Sorriso, as simulações mostraram que 950 das 1.000 repetições concentraram-se acima de 69% para a razão ótima de hedge. Por conseguinte, o produtor de soja de Sorriso está mais exposto ao risco; portanto, este deve fazer hedge de maior percentual da sua produção tanto no mercado físico como no futuro.

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Publicado

2013-05-22

Como Citar

Medeiros, J. A. V., Cunha, C. A. da, & Wande, A. E. (2013). Razão ótima de <i>hedge</i> para soja em Goiás e Mato Grosso. Revista De Política Agrícola, 22(1), 128–136. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/287

Edição

Seção

Artigos Científicos