Aspectos técnicos e econômicos da produção de etanol de milho no Brasil
Palavras-chave:
biocombustível, usinas flex, viabilidadeResumo
Na segunda metade da década de 2010, com a maior flexibilização do mercado de gasolina e a subsequente elevação da demanda e do preço do etanol, passaram a surgir, no Brasil, diversas plantas industriais de conversão de milho nesse biocombustível, a maior parte integrada a instalações já em operação no processamento de cana-de-açúcar (usinas flex). Tal fenômeno foi particularmente forte no Centro-Oeste, onde combinam-se elevada disponibilidade do cereal, altos custos de escoamento e demanda potencial por coprodutos da conversão de milho em etanol. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo de caso focado na estrutura de custo e na rentabilidade da produção de etanol de milho de duas usinas flex do Centro-Oeste. Os resultados apontaram que a estrutura de custos exibe forte peso da matéria-prima, seguida por custos industriais oriundos de um processamento relativamente mais complexo que o da conversão da cana-de-açúcar. Por fim, mostra-se que a margem de lucro da produção de etanol de milho em usinas flex integradas-dedicadas é sensível a mudanças dos preços de comercialização do biocombustível e da matéria-prima.Downloads
Publicado
2020-12-30
Como Citar
da Silva, H. J. T., Santos, P. F. A., Nogueira Junior, E. C., & Vian, C. E. de F. (2020). Aspectos técnicos e econômicos da produção de etanol de milho no Brasil. Revista De Política Agrícola, 29(4), 142. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/1567
Edição
Seção
Artigos Científicos