Organic rice in the settlements of Rio Grande do Sul: a broken artifact

Autores

  • Paulo Freire Mello Engenheiro-agrônomo do Incra do Rio Grande do Sul, doutor em Desenvolvimento Rural.

Palavras-chave:

antropologia do desenvolvimento, agricultura orgânica, sistemas de produção

Resumo

Nos assentamentos do entorno de Porto Alegre, encontramos a maior área plantada com arroz orgânico do Brasil. Envolvendo, diretamente, dezenas e, indiretamente, centenas de famílias, ela tem, portanto, importância econômica. Produção e renda foram analisadas para 2017, com base em diagnóstico de sistemas de produção. Encontrou-se alta amplitude nos custos de produção e nas rendas agrícolas: em 31 % das amostras, as rendas foram negativas; em 50%, foram positivas e menores do que R$ 1.000,00 por hectare; o restante foi superior a R$ 1.000,00 por hectare. Paralelamente, efetuou-se uma etnografia simplificada inspirada na metodologia ECRIS, de Olivier de Sardan. Sabendo-se que a safra de 2018 ampliou em muito a crise econômica, avaliaram-se aspectos agronômicas e sociológicos que influenciam a crise. A partir dela e das carências com assistência técnica, infraestrutura, crédito e acesso a mercado, procurou-se compreender as tensões e normas práticas em jogo na relação com duas cooperativas e uma associação, atuantes no local, com reflexos na produção do arroz.

Downloads

Publicado

2019-10-07

Como Citar

Mello, P. F. (2019). Organic rice in the settlements of Rio Grande do Sul: a broken artifact. Revista De Política Agrícola, 28(2), 103. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/1502

Edição

Seção

Artigos Científicos