Sistemas agroextrativistas como alternativa de preservação da palmeira de babaçu no Maranhão

Autores

  • José de Jesus Sousa Lemos Professor titular e coordenador do Laboratório do Semiárido (LabSar) da Universidade Federal do Ceará.
  • Ronaldo Carneiro de Souza Geógrafo, técnico da Assema.

Palavras-chave:

agricultura sintrópica, recursos naturais, sistemas produtivos

Resumo

O objetivo deste trabalho é desenvolver técnicas de manejo de áreas que explorem em consórcio lavouras alimentares e preservem a palmeira de babaçu em estudo de caso em área de assentamento do Município de Esperantinópolis, MA. Testaram-se três densidades de palmeiras – 40, 60 e 80 palmeiras por hectare – em consórcio com arroz, feijão, mandioca e milho. Foram observados o comportamento das lavouras e o aproveitamento integral do coco do babaçu, avaliando as receitas brutas da venda dos produtos agrícolas, da amêndoa, do mesocarpo e do carvão extraído do endocarpo. Selecionaram-se doze famílias para a execução da pesquisa. O preparo das áreas foi feito sem o uso de fogo e sem eliminar as palmeiras de babaçu, a não ser para se obter as densidades testadas na pesquisa. Computaram-se os preços recebidos pelos agricultores dos produtos agrícolas e dos derivados do coco do babaçu, e os resultados mostraram que as rendas brutas para o consórcio foram maiores do que as de cultivos tradicionais do município. A maior renda bruta com a produção apenas para a segurança alimentar e eventualmente gerar excedente é conseguida com a densidade de 80 palmeiras por hectare.

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Publicado

2018-12-26

Como Citar

Lemos, J. de J. S., & Souza, R. C. de. (2018). Sistemas agroextrativistas como alternativa de preservação da palmeira de babaçu no Maranhão. Revista De Política Agrícola, 27(1), 82. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/1402

Edição

Seção

Artigos Científicos