Elasticidades para gasolina e etanol em São Paulo

Autores

  • Mario Antonio Margarido Economista, mestre em Economia de Empresas, doutor em Economia Aplicada, assistente técnico da Fazenda Estadual, Assessoria de Política Tributária (APT), Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
  • Pery Francisco Assis Shikida Economista, mestre em Economia Agrária, doutor em Economia Aplicada, professor associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Palavras-chave:

assimetria, combustíveis, longo prazo, mercado

Resumo

Este trabalho estimou e analisou as elasticidades preço da demanda, renda e preço cruzada de curto e longo prazos para os mercados de gasolina tipo C e etanol no Estado de São Paulo, de janeiro de 2003 a dezembro de 2015. Para calcular as respectivas elasticidades, foram utilizados o critério de informação de Akaike, o teste de raiz unitária Dickey-Fuller Aumentado (ADF), o teste de cointegração de Engle-Granger e o modelo de correção de erro (MCE). Os resultados mostram que tanto as elasticidades de curto quanto as de longo prazo, para o mercado de gasolina, apresentaram expressivas mudanças nos respectivos coeficientes, fatos esses relacionados com mudanças estruturais da economia brasileira e derivados da introdução da tecnologia do carro flex-fuel. Os resultados mostram também que o modelo de consumo de etanol apresentou coeficientes mais elásticos em comparação com o modelo de demanda de gasolina e que houve presença de assimetria nos mercados de gasolina e etanol.

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Como Citar

Margarido, M. A., & Shikida, P. F. A. (2017). Elasticidades para gasolina e etanol em São Paulo. Revista De Política Agrícola, 26(3), 61–78. Recuperado de https://rpa.sede.embrapa.br/RPA/article/view/1298

Edição

Seção

Artigos Científicos